Micropigmentação em peles maduras
Normalmente, os primeiros sinais do tempo que observamos na pele aparecem a partir dos 25 anos. Mas, por volta dos 50 as alterações já são bem mais significativas.
O envelhecimento cronológico (intrínseco) é um processo natural. Com o passar dos anos, todas as células do nosso corpo vão perdendo a capacidade de se regenerar. Na pele, também ocorre uma queda na produção de colágeno e elastina, proteínas responsáveis por dar sustentação e firmeza. Por ser mais delicada, a pele do rosto se torna ainda mais fina e frágil com o avanço da idade.
Outra mudança importante é a diminuição da atividade das glândulas sebáceas e sudoríparas.
A pele passa a ser mais seca e as alterações na vascularização também a tornam menos luminosa.
Alguns fatores como menopausa, tabagismo, dieta rica em açúcares, exposição à radiação solar e tom de pele também influenciam de maneira importante a forma com que envelhecemos.
Isso quer dizer que a micropigmentação em peles maduras precisa ser ainda mais criteriosa, cuidadosa e realizada por mãos experientes.
O procedimento deve ser feito com muita leveza, para evitar a formação de hematomas em áreas mais propensas, como a região dos lábios por exemplo.
O tempo de cicatrização pode ser um pouco maior nesses casos, devido à atrofia das glândulas sebáceas. Apesar de todas essas particularidades, as técnicas e os materiais usados são os mesmos, e a etapa de avaliação também levará em conta as características da idade da pele.